sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Passarinhando no Escritório




Para quem gosta de passarinhar, mas tem que ficar durante a semana toda enfurnado em um escritório, vendo o ar condicionado respirar... Ai vai uma dica bacana, a Revista Eletrônica Ornithos conta agora com uma câmera ao vivo.



Esta câmera encontra-se em Orange County, California, EUA e acompanha ao vivo um ninho de beija-flor (Selasphorus sasin sedentarius). Esta bela fêmea colocou um ovo ontem (25/02/10) e estaremos acompanhando desde o período de incubação até os filhotes deixarem o ninho.



Linki para câmera: http://www.ornithos.com.br/?page=camera_movel



Workshop de Identificação de Aves


Mais um grande evento acontece em Ubatuba, nossos amigos do Ubatuba Birdwatching Center estarão promovendo nos dias 16 a 18 de abril um Workshop de Identificação de Aves.



Fica ai a sugestão para os amantes das aves, mais detalhe sobre o evento conferira no site:


WWW.ubwc.info

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Aves Ameaçadas do Brasil

Os fotógrafos Edson Endrigo e Ciro Albano e a SAVE Brasil fecharam uma parceria inédita e estão desenvolvendo o livro Aves Ameaçadas do Brasil, cedendo gratuitamente todas as imagens que eles possuem de aves ameaçadas de extinção no Brasil.

Aqueles que tiverem interesse em apoiar essa iniciativa podem trocar a foto de uma espécie de ave ameaçada de extinção que nós ainda não temos por 02 exemplares do livro Aves Ameaçadas do Brasil.

Além disso, essa é uma forma de contribuir com o trabalho que a SAVE Brasil vem realizando em prol da preservação das espécies ameaçadas, já que toda a renda arrecadada com a venda do livro será destinada aos projetos de conservação da SAVE Brasil.

Participe e dê sua contribuição à conservação das aves brasileiras!

Para conhecer a lista das espécies de aves que farão parte do livro e para ver quais espécies nós ainda não possuímos a foto é só acessar a lista:

http://www.avesefotoseditora.com.br/participe/

Sua foto pode fazer parte dessa história!

E é lógico que a Birdwatching São Sebastião não ficou de fora, tivemos a oportunidade de mandar algumas fotos do Gavião-Pombo-Pequeno (Leucopternis lacernulatus) e estamos na torcida para que seja selecionado uma foto desta espécie.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vídeo Mostra Descoberta de Ave Brasileira

O biólogo e ornitólogo Edson Guilherme dedica-se acerca de dez anos ao estudo das aves no Estado do Acre, realizando o monitoramento da avifauna através de anilhamento. Com seu trabalho foi possível a captura de uma espécie descrita apenas há dois anos, e que não foi observada em nenhuma outra parte do país. Vale apena conferir seu trabalho e conhecer o flautim-rufo (Cnipodectes superrufus).

Esse vídeo foi retirado do site http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Que fervo!

Nesses dias quentes está difícil achar sombra e água fresca. A temperatura aqui no litoral tem ficado na faixa dos 40 graus!

- Sr. Pesquisador, isso é o aquecimento global?

O mundo científico ainda não pode afirmar que sim, porém alguns estudos com modelos matemáticos estão ajudando a antever os futuros efeitos do aquecimento global no país. Funciona assim: os pesquisadores reúnem as condições ambientais essenciais para cada espécie, e simulam o que pode acontecer com o clima em diferentes cenários de concentração de gases na atmosfera. Com base nos resultados de estudos desse tipo, poderão ser sugeridas áreas de preservação capazes de sustentar populações de determindas espécies. Assim, não adianta escolher uma área de floresta a ser protegida se ela tiver poucas chances de, no futuro, abrigar a diversidade biológica que se deseja manter. "As unidades de conservação atuais podem não servir para preservar as espécies", alerta o ecólogo da Universidade Federal de Goiás, Paulo de Marco Júnior.

- Mas o que isso tem a ver com as aves?

Um estudo da Universidade de Brasília, liderado pelo pesquisador Miguel Ângelo Marini, fez projeções de onde estarão 26 espécies de aves do Cerrado em 2030, 2065 e 2099. Segundo os resultados, a maior parte dessas aves deve se deslocar, em média, 200 quilômetros para sudeste - que é a região mais urbanizada do país. No estado de São Paulo, estima-se que reste menos de 1% do Cerrado original. "Não adianta só o clima estar bom para as aves se a vegetação do Cerrado demorar para chegar", diz Marini, que estima uma diminuição nas áreas ocupadas por todas as espécies estudadas, o que poderá tornar ainda mais raras as aves que já têm distribuição restrita. Uma outra pesquisadora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Marinez Siqueira, diz que "as áreas de Cerrado que já existem no leste do estado passam a ter uma importância maior". É o caso dos encraves de Cerrado do Vale do Paraíba, na porção norte do estado de São Paulo, entre as Serras do Mar e da Mantiqueira, uma região muito alterada pela atividade humana e onde restam poucos fragmentos de vegetação natural. Mesmo assim, Marinez acredita que valha a pena estabelecer áreas de preservação por ali.

Sendo assim, que venha o tachã, porque a anhuma já chegou!

Beatriz

Fonte: Revista Fapesp n. 164/Outubro 2009

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Dias de Janeiro

Janeiro passou muito rápido e, apesar das chuvas dificultarem as saídas de campo para passarinhar, o saldo foi muito positivo. Tivemos a oportunidade de registrar muitas aves interessantes, dentre as quais podemos destacar o Catirumbava (Orthogonys chloricterus) e o Anambe-branco-de-rabo-preto (Tityra cayana), duas aves de difícil avistagem.


A equipe Birdwatching São Sebastião, para continuar realizando seus registros, agora conta com a parceria do Sitio Jequitibás na Estrada da Praia Brava (Boiçucanga), administrado pelo amigo Picho. O local possui um deck instalado no alto de um Jequitibá imenso e, desta maneira, é possível ter uma visão privilegiada sobre o dossel das árvores a uma altura de 30 metros.


O que de imediato nos chamou a atenção foi a facilidade da observação das aves e a perspectiva diferenciada. Ver as aves voando sob um ângulo de cima é realmente impressionante. Além disto o local tem uma concentração grande de aves da família Psittacidae e Ramphastidae. Observá-los interagindo em seu meio é sem dúvida de tirar o fôlego.



Maitaca-verde (Pionus maximiliani) avistada da torre de observação.



Visão da torre de observação do Sitio Jequitiás.


Tirolesa para chegar no deck de observação.