sexta-feira, 23 de julho de 2010

A era do "piador" e o retrocesso do Código Florestal..

Devo confessar que estou totalmente envolvida com o twitter. No começo não entendia nada e achava sem graça, como acho muitas ferramentas de relacionamento virtual.

Mas esse negócio de escrever e ler coisas interessantes rapidamente é fantástico!

Estou escrevendo isso porque:

1) Gostaria que me acompanhassem no twitter;
2) Sempre coloco informações de assuntos de meio ambiente e aves;
3) Hoje li uma matéria no site do uol que "twittei" e queria compartilhar com os leitores do blog.

Dizia assim, o enunciado: Novo Código Florestal aumenta pedidos para desmate - quer dizer... já dá pra sentir o que há por vir!!! AI, QUE MEDA!!!

"Vários Estados estão preocupados com a corrida de proprietários por autorizações de desmatamento e alguns, como Tocantins e Minas, notam crescimento da procura. O principal motivo é a possibilidade de alteração do Código Florestal. No início do mês, uma comissão especial da Câmara aprovou proposta elaborada pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para mudar a lei. A votação só deve ocorrer após as eleições.
A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), havia previsto essa corrida. Isso porque o texto estabelece uma moratória de cinco anos para novos desmatamentos. Hoje é possível desmatar 20% da propriedade na Amazônia e 75% no Cerrado (em Estados da Amazônia Legal) (...)". Em http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/07/23/novo-codigo-florestal-aumenta-pedidos-para-desmate.jhtm

No blog de Bonito tem duas postagens a respeito, feitas no momento em que saiu a proposta da alteração do Código Florestal. Vale a pena ler a postagem ecochata da Tietta: http://bonitobirdwatching.blogspot.com/2010/06/codigo-florestal-brasileiro-mais.html

É dever nosso fazer barulho para que esse tipo de retrocesso não aconteça no nosso país, que ainda é exemplo de biodiversidade.

Eu estarei fazendo barulho, seja "piando" no twitter, blogando, compartilhando... e enchendo o saco de quem não compartilha desse meio virtual também!

@birdsaoseba

Tchau!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ai, que dó!

Pomba Pariri (Geotrygon montana)

Ai, ai! Que delícia ter casa no meio do mato, cheia de vidraças enormes... como aquela do programa da Ana Maria Braga. Sim, de dentro podemos observar a mata, e de fora a mata reflete no vidro. Maravilha, hein?!

Mas o que é bom para uns, é ruim para outros.

Tirei essa foto da pariri morta bem debaixo de uma vidraça. As aves, principalmente em dias de chuva, podem colidir com vidraças e morrer ou se ferir.

O que podemos fazer para evitar isso? Temos que sinalizar que aquilo não é continuação da mata ou mesmo assustar as aves colando silhuetas de falcões.

No site do CEO (Centro de Estudos Ornitológicos) tem várias dicas de como cada um pode ajudar a proteger as aves e, inclusive, a silhueta do falcão para impressão: http://www.ceo.org.br/

Vamos ajudar!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Observando árvores.

Em saídas de observação de aves procuramos locais bem arborizados, na maioria das vezes. De acordo com a paisagem do local podemos deduzir que tipo de aves serão observadas. Em São Sebastião sempre estamos à espera das aves nos fragmentos de Mata Atlântica, um dos poucos que restam no país. Assim, sempre que observamos aves, observamos árvores!


No meu caso, basta abrir a janela para desfrutar das visitas das penosas. A uma distância de uns 32 metros do rio, está uma árvore que eu sempre observo, um pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), que serve de parada para várias espécies de aves.






Piolhinho (Phyllomyias fasciatus) Foto: Beatriz Lopes


Pica-pau-anão-barrado (Picumnus cirratus) Foto: Beatriz Lopes



Bico-virado-carijó (Xenops rutilans) Foto: Beatriz Lopes


Beija-flor-cinza (Aphantochroa cirrochloris) Foto: Beatriz Lopes


Caneleiro-preto (Pachyramphus polychopterus) Foto: Beatriz Lopes


E muitas outras espécies pousam nessa árvore. Por isso, vamos plantar aves!! E lutar pela preservação dos poucos remanescentes de floresta que restam.